dos dedos –
nós fantasmas
sobre a ferida –
a pulsação da nervura
a ardência do real
de cada endereço
tão baixo que nem escuto
o rompimento de meus dentes
e o choque da língua
na espessura
do banal
e retorno a uma casa diferente
a cada vez
a extensão do enigma
dirigido a mim mesmo
no futuro
nos azulejos da boca
aberta
de água cristalina na
concha
da mão
luiz carlos quirino
Nenhum comentário:
Postar um comentário