Adeus, tristeza
Olá, tristeza
Estás escrita nas linhas do teto
Estás escrita nos olhos que amo
Não és de fato toda a miséria
Pois mesmo os mais pobres lábios te denunciam
Através de um sorriso
Olá tristeza
Amor dos corpos amáveis
Potência do amor
De onde a amabilidade surge
Como um monstro sem corpo
Cabeça decepada
Belo rosto da tristeza
Paul Eluard
(Tradução: Luiz Carlos Quirino)
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