tu
trança uma mão dentro da outra
e cai devagar
pronunciando cada sílaba
de clareza atordoante
no fundo dos olhos
os campos elísios
sussurram aquele nome
com que fui inflamado
quando ainda se acreditava
em coisas como o ardor
tu
anda sobre a minha carne
e descansa aonde não pude chegar
já é tarde para revolver a terra
em busca do magma
planta o sal que cuspi
e descansa
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