Por entre as ruínas, sibilam as vozes daquilo que sobrou depois da passagem dos humanos. Uma série de entidades que de tão discretas parecem quase nem tocar o chão ao se movimentarem. Como se não possuíssem volume ou peso e se comunicassem através do olhar e das pequenas alterações em sua respiração. Se houvesse alguém para ver, diria que elas pegam carona na sombra das nuvens.
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